Em silêncio, Gim Argello costura apoio a Dilma
Pode-se até não gostar do senador Gim Argello (PTB) ou torcer o nariz ao seu meteórico sucesso econômico e político, mas ninguém tira dele a capacidade de trabalho e articulação como parlamentar. Desde os tempos de deputado distrital e fiel escudeiro de Joaquim Roriz na Câmara legislativa, Gim não tem parado de ascender na carreira política. “Isto incomoda muita gente, principalmente em Brasília, onde o sucesso sempre é acompanhado de intrigas e acusações. O Gim sabe lidar com estas futricas”, conta um fiel defensor do senador. Não importa o quanto Gim possa ter culpa no cartório das falclatuas de Brasília. Ele sabe como ninguém trafegar no serpentário do Planalto e se safar de picadas de cobras venenosas e letais. Pelo menos até agora, as mordidas que levou não conseguiram abatê-lo.
O exemplo de sobrevivência neste ninho de serpentes é a rápida e coroada carreira dentro do Senado, vaga conquistada com a renúncia de Joaquim Roriz, de quem era suplente.
Mesmo sob fogo cerrado da mídia em meio ao escândalo, construiu uma sólida confiança do Palácio do Planalto ao ponto de se transformar no amigo e articulador de Dilma Rousseff. Não importa o que dizem sobre o artifício que ele usou para se aproximar de Dilma. Mandava o segurança ficar de olho quando a ministra entrava na pista de jogging, de manhã e então, punha-se a correr como se estivesse exercitando a saudável prática da boa saúde. Postava-se ao lado da ministra e com seu sorriso fácil, largo e envolvente, acabou conquistando a confiança da “dama de ferro da Casa Civil”. Chegou aonde queria: no primeiro time do Senado e articulador do Planalto como vice-líder na casa mais oposicionista ao governo Lula. Só que agora, este reinado está perigando ser invadido pela circunstância eleitoral da qual Gim não terá como fugir: ou segue a orientação do PTB de Roberto Jefferson, declaradamente adversário do PT e apoiador da candidatura de José Serra (PSDB) a presidente, ou enfrenta o partido disputando o governo do Distrito Federal só para oferecer um palanque para Dilma.
Gim sabe que sua candidatura tem chances mínimas de conquistar a cadeira do ex-governador José Roberto Arruda. No entanto, deseja fazer este mimo à ministra que tanto o tem ajudado. “O senador tem bom trânsito com José Serra, Lula e Joaquim Roriz, mas em política, amizade e admiração são gestos meramente protocolares quando está em jogo a sobrevivência de um grupo”, ensina o amigo e defensor de Gim Argello.
Para garantir futuras parcerias, Gim tratou de estreitar novamente a amizade com Roriz, que ficou um tanto abalada no episódio da renúncia. No calor do processo que culminou com a breve carreira de senador de Roriz, Gim foi acusado por correligionários do ex-governador de ter sido mensageiro das fitas. O tempo se encarregou de mudar a ordem das coisas: Gim está bem com o poder da hora e feliz com Roriz. O problema agora é saber em que lado ele vai estar nesta disputa entre Serra e Dilma: se do lado de Roberto Jefferson, que apoia Serra, ou de Dilma, candidata do PT, partido algoz de Jefferson. Pelo sim pelo não, Gim constrói em silêncio, um plano B em que possivelmente manterá sua candidatura ao Buriti, mas sinalizando para Dilma que vai com ela no segundo turno. Informações do jornal Opção.
Da Redação, Blog em 28/03/2010 - 06:40:11
Pode-se até não gostar do senador Gim Argello (PTB) ou torcer o nariz ao seu meteórico sucesso econômico e político, mas ninguém tira dele a capacidade de trabalho e articulação como parlamentar. Desde os tempos de deputado distrital e fiel escudeiro de Joaquim Roriz na Câmara legislativa, Gim não tem parado de ascender na carreira política. “Isto incomoda muita gente, principalmente em Brasília, onde o sucesso sempre é acompanhado de intrigas e acusações. O Gim sabe lidar com estas futricas”, conta um fiel defensor do senador. Não importa o quanto Gim possa ter culpa no cartório das falclatuas de Brasília. Ele sabe como ninguém trafegar no serpentário do Planalto e se safar de picadas de cobras venenosas e letais. Pelo menos até agora, as mordidas que levou não conseguiram abatê-lo.
O exemplo de sobrevivência neste ninho de serpentes é a rápida e coroada carreira dentro do Senado, vaga conquistada com a renúncia de Joaquim Roriz, de quem era suplente.
Mesmo sob fogo cerrado da mídia em meio ao escândalo, construiu uma sólida confiança do Palácio do Planalto ao ponto de se transformar no amigo e articulador de Dilma Rousseff. Não importa o que dizem sobre o artifício que ele usou para se aproximar de Dilma. Mandava o segurança ficar de olho quando a ministra entrava na pista de jogging, de manhã e então, punha-se a correr como se estivesse exercitando a saudável prática da boa saúde. Postava-se ao lado da ministra e com seu sorriso fácil, largo e envolvente, acabou conquistando a confiança da “dama de ferro da Casa Civil”. Chegou aonde queria: no primeiro time do Senado e articulador do Planalto como vice-líder na casa mais oposicionista ao governo Lula. Só que agora, este reinado está perigando ser invadido pela circunstância eleitoral da qual Gim não terá como fugir: ou segue a orientação do PTB de Roberto Jefferson, declaradamente adversário do PT e apoiador da candidatura de José Serra (PSDB) a presidente, ou enfrenta o partido disputando o governo do Distrito Federal só para oferecer um palanque para Dilma.
Gim sabe que sua candidatura tem chances mínimas de conquistar a cadeira do ex-governador José Roberto Arruda. No entanto, deseja fazer este mimo à ministra que tanto o tem ajudado. “O senador tem bom trânsito com José Serra, Lula e Joaquim Roriz, mas em política, amizade e admiração são gestos meramente protocolares quando está em jogo a sobrevivência de um grupo”, ensina o amigo e defensor de Gim Argello.
Para garantir futuras parcerias, Gim tratou de estreitar novamente a amizade com Roriz, que ficou um tanto abalada no episódio da renúncia. No calor do processo que culminou com a breve carreira de senador de Roriz, Gim foi acusado por correligionários do ex-governador de ter sido mensageiro das fitas. O tempo se encarregou de mudar a ordem das coisas: Gim está bem com o poder da hora e feliz com Roriz. O problema agora é saber em que lado ele vai estar nesta disputa entre Serra e Dilma: se do lado de Roberto Jefferson, que apoia Serra, ou de Dilma, candidata do PT, partido algoz de Jefferson. Pelo sim pelo não, Gim constrói em silêncio, um plano B em que possivelmente manterá sua candidatura ao Buriti, mas sinalizando para Dilma que vai com ela no segundo turno. Informações do jornal Opção.
Da Redação, Blog em 28/03/2010 - 06:40:11
BLOG ESTAÇÃO DA NOTÍCIA
1 comentários:
Este é o primeiro preceito da amizade: pedir aos amigos só aquilo que é honesto, e fazer por eles apenas aquilo que é honesto.
(Cícero)
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