Iris sai da prefeitura e Paulo Garcia assume
O novo prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), tomou posse ontem do cargo prometendo manter todos os projetos e basicamente a mesma equipe de seu antecessor, Iris Rezende (PMDB), que renunciou ao cargo para disputar o governo de Goiás.“É um governo que vai avançar, perseguir a conclusão de todos os projetos que o prefeito (Iris) tem, construídos com muita responsabilidade, muita parceria. Nada muda”, afirmou Paulo em entrevista antes de assumir oficialmente o Executivo municipal. Enfatizou que seu principal foco será promover o “bem-estar social”.
Em discurso emocionado durante solenidade no pátio externo do Paço Municipal, o petista fez questão de frisar o tempo todo sua afinidade com o peemedebista e a determinação de fazer um governo de total continuidade. Chegou a dizer no início do pronunciamento que, para ele, o prefeito de fato continuava sendo Iris.
“Saiba da minha lealdade ao senhor, prefeito. Ninguém fará eu arredar um centímetro sequer da minha lealdade aos seus projetos e programas”, enfatizou Paulo, dirigindo-se a Iris. “Não usurparei a autoria de seus projetos.” O petista procurou frisar também a amizade com o ex-prefeito.
“O que o senhor tem feito por mim nem meu pai e minha mãe fizeram. O senhor mostrou com esse ato (de desincompatibilização) uma confiança que nem sei se estou à altura. Mas tenha certeza que vamos fazer o melhor para concluir todos os seus projetos”, disse Paulo.
O novo prefeito chorou por duas vezes ao relatar sua afinidade pessoal com Iris. Contou como era a relação dos dois desde que assumiu o posto de vice, em janeiro de 2009. Disse que aprendeu muito nas conversas diárias que tinham, especialmente quando tomavam café da manhã juntos no gabinete que agora vai ocupar, no 5º andar do Paço.
“Todo dia o senhor me ensinava alguma coisa, dando conselhos sem deixar transparecer isso, na maior humildade”, lembrou. “Vou sentir muita saudade do senhor”, completou chorando, recebendo em seguida um forte abraço de Iris, que também se emocionou durante o discurso do petista. Paulo contou que chegou a aconselhar o peemedebista a não deixar a Prefeitura, mas que depois “entendeu” que ele não “tinha escolha” senão se candidatar.
Iris, que discursou antes de Paulo, procurou destacar que estava “tranquilo” quanto ao trabalho de seu sucessor. “O Paulo muitas vezes era o primeiro a chegar (na Prefeitura). Conhece essa administração de pernas para o ar”, afirmou. “Se o Paulo não fosse quem eu sei que ele é, eu não estaria renunciando ao mandato. Sei que depois ninguém vai apontar o dedo no meu nariz e dizer ‘olha o que você aprontou’”, disse.
Durante seu discurso, o peemedebista procurou destacar o trabalho dos servidores municipais, num claro esforço para agradar a categoria, considerada um dos pontos fracos do PMDB. Iris disse que se sentiu “realizado” enquanto prefeito e que seus dois mandatos em Goiânia foram a oportunidade de resgatar sua história política após as derrotas nas disputas pelo governo (1998) e Senado (2002).
“Mesmo realizado, isso não poderia me prender aqui e me retirar do campo de batalha. Não poderia me furtar de uma convocação como essa (eleição para governador)”, justificou.
Segurança
Paulo Garcia buscou dar destaque à afinidade com Iris para tranquilizar aliados políticos, especialmente do PMDB, e também a população quanto a possíveis mudanças na Prefeitura. A avaliação no Paço é de que guinadas administrativas durante o período eleitoral podem representar riscos à candidatura do PMDB. Aumenta a necessidade da estabilidade administrativa o fato de Iris deixar o Paço bem avaliado como gestor.
A ascensão de Paulo marca o retorno do PT ao comando de Goiânia após pouco mais de cinco anos fora. A solenidade de transferência do cargo estava repleta de militantes com a bandeira do partido e também ex-auxiliares das gestões petistas. Também participaram os dois ex-prefeitos do PT em Goiânia, Darci Accorsi e Pedro Wilson.
Antes da transmissão do cargo, no início da manhã, Paulo foi empossado na Câmara de Goiânia. Na ocasião, o vereador Anselmo Pereira (PSDB), falando em nome da oposição, cobrou do petista o cumprimento das promessas de campanha de Iris, citando os problemas no trânsito e no transporte público da capital. Informações de O Popular.
Da Redação, Blog em 02/04/2010 - 06:56:08
O novo prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), tomou posse ontem do cargo prometendo manter todos os projetos e basicamente a mesma equipe de seu antecessor, Iris Rezende (PMDB), que renunciou ao cargo para disputar o governo de Goiás.“É um governo que vai avançar, perseguir a conclusão de todos os projetos que o prefeito (Iris) tem, construídos com muita responsabilidade, muita parceria. Nada muda”, afirmou Paulo em entrevista antes de assumir oficialmente o Executivo municipal. Enfatizou que seu principal foco será promover o “bem-estar social”.
Em discurso emocionado durante solenidade no pátio externo do Paço Municipal, o petista fez questão de frisar o tempo todo sua afinidade com o peemedebista e a determinação de fazer um governo de total continuidade. Chegou a dizer no início do pronunciamento que, para ele, o prefeito de fato continuava sendo Iris.
“Saiba da minha lealdade ao senhor, prefeito. Ninguém fará eu arredar um centímetro sequer da minha lealdade aos seus projetos e programas”, enfatizou Paulo, dirigindo-se a Iris. “Não usurparei a autoria de seus projetos.” O petista procurou frisar também a amizade com o ex-prefeito.
“O que o senhor tem feito por mim nem meu pai e minha mãe fizeram. O senhor mostrou com esse ato (de desincompatibilização) uma confiança que nem sei se estou à altura. Mas tenha certeza que vamos fazer o melhor para concluir todos os seus projetos”, disse Paulo.
O novo prefeito chorou por duas vezes ao relatar sua afinidade pessoal com Iris. Contou como era a relação dos dois desde que assumiu o posto de vice, em janeiro de 2009. Disse que aprendeu muito nas conversas diárias que tinham, especialmente quando tomavam café da manhã juntos no gabinete que agora vai ocupar, no 5º andar do Paço.
“Todo dia o senhor me ensinava alguma coisa, dando conselhos sem deixar transparecer isso, na maior humildade”, lembrou. “Vou sentir muita saudade do senhor”, completou chorando, recebendo em seguida um forte abraço de Iris, que também se emocionou durante o discurso do petista. Paulo contou que chegou a aconselhar o peemedebista a não deixar a Prefeitura, mas que depois “entendeu” que ele não “tinha escolha” senão se candidatar.
Iris, que discursou antes de Paulo, procurou destacar que estava “tranquilo” quanto ao trabalho de seu sucessor. “O Paulo muitas vezes era o primeiro a chegar (na Prefeitura). Conhece essa administração de pernas para o ar”, afirmou. “Se o Paulo não fosse quem eu sei que ele é, eu não estaria renunciando ao mandato. Sei que depois ninguém vai apontar o dedo no meu nariz e dizer ‘olha o que você aprontou’”, disse.
Durante seu discurso, o peemedebista procurou destacar o trabalho dos servidores municipais, num claro esforço para agradar a categoria, considerada um dos pontos fracos do PMDB. Iris disse que se sentiu “realizado” enquanto prefeito e que seus dois mandatos em Goiânia foram a oportunidade de resgatar sua história política após as derrotas nas disputas pelo governo (1998) e Senado (2002).
“Mesmo realizado, isso não poderia me prender aqui e me retirar do campo de batalha. Não poderia me furtar de uma convocação como essa (eleição para governador)”, justificou.
Segurança
Paulo Garcia buscou dar destaque à afinidade com Iris para tranquilizar aliados políticos, especialmente do PMDB, e também a população quanto a possíveis mudanças na Prefeitura. A avaliação no Paço é de que guinadas administrativas durante o período eleitoral podem representar riscos à candidatura do PMDB. Aumenta a necessidade da estabilidade administrativa o fato de Iris deixar o Paço bem avaliado como gestor.
A ascensão de Paulo marca o retorno do PT ao comando de Goiânia após pouco mais de cinco anos fora. A solenidade de transferência do cargo estava repleta de militantes com a bandeira do partido e também ex-auxiliares das gestões petistas. Também participaram os dois ex-prefeitos do PT em Goiânia, Darci Accorsi e Pedro Wilson.
Antes da transmissão do cargo, no início da manhã, Paulo foi empossado na Câmara de Goiânia. Na ocasião, o vereador Anselmo Pereira (PSDB), falando em nome da oposição, cobrou do petista o cumprimento das promessas de campanha de Iris, citando os problemas no trânsito e no transporte público da capital. Informações de O Popular.
Da Redação, Blog em 02/04/2010 - 06:56:08
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