Governo Arruda atrasa salários do funcionalismo público ativo e inativo do DF.



Falta de quórum regimental e a falta de iniciativa da bancada governista foram os responsáveis pela não votação de créditos orçamentários, que garantiriam o pagamento do salário de cerca de 17 mil servidores ativos e inativos do quadro do GDF, que estavam com os seus salários atrasados. A proposta que garantiria o repasse de recursos equivalente a R$ 98,2 milhões chegou a Câmara Legislativa no dia 16 de setembro, mas vinha sendo arrastada, até que ontem, pressionados pela bancada de oposição, os deputados aprovaram a matéria por unanimidade na presença de 16 dos 24 parlamentares.
Por conta do atraso na votação, os servidores públicos da ativa estão sem receber seus vencimentos desde segunda-feira (28). “É inadmissível isso. Como eles têm a caneta na mão e o poder de decidir conduzem a situação como bem querem”, desabafou Guiomar Mendes, atendente da Secretaria de Saúde. Com 25 anos no funcionalismo público, a servidora destaca que o pagamento não é um favor, mas uma obrigação e fundamental para o exercício da profissão, de forma comprometida.
Segundo a líder do PT na Casa, Érika Kokay, os proventos dos servidores é um compromisso que deve ser honrado pelo governo do Distrito Federal. “Percebo com tal situação que o GDF não deu a questão, a mesma celeridade com que tratou, por exemplo, a liberação para sua propaganda. É uma falta de respeito com pessoas que precisam desse recurso para colocar comida em sua mesa”, salientou. A distrital relatou que para a apreciação do texto foi necessário uma articulação da bancada petista, sendo que essa iniciativa deveria partir dos governistas.
O terceiro secretário da Mesa Diretora, o deputado distrital Milton Barbosa (PSDB), desde a última semana vem fazendo apelos para a apreciação da matéria. Para o deputado, questões que envolvam o bem-estar da população não podem ser instrumento para o Legislativo medir forças com o Executivo. “Algumas questões transcendem essa questão de auto-afirmação parlamentar. Essa resistência e falta de empenho para votar a liberação desses recursos é uma sem-vergonhice”, desabafou.
Ao ser questionado sobre a falta de mobilidade do Legislativo, o pedetista Antônio Reguffe tenta se manter neutro. “Esse tipo de tensão é normal e faz parte do processo democrático. Não concordo que os parlamentares estejam fazendo birra para mostrar forças ao Executivo, mas vejo sim uma situação tensa”, disse.
Outras propostas para reforços orçamentários foram aprovadas pelos distritais na tarde de ontem. Foram liberados R$ 672.886.272,00 para o Instituto de Previdência do Distrito Federal (Iprev-DF), além da abertura de crédito adicional no valor de R$ 20.446.885,00 para Polícia Civil do DF, a Fundação Jardim Zoológico de Brasília e a Fundação Hemocentro de Brasília. Os parlamentares também garantiram R$ 8.087.429,00 para a Codeplan.
Na sessão ordinária de ontem, os deputados também aprovaram a incorporação da Gratificação de Atividade Médica (GAM) aos vencimentos dos médicos da Secretaria de Saúde, antiga reivindicação da categoria, e um reajuste dos salários de funcionários públicos da carreira de conservação e limpeza pública. As propostas aprovadas em primeiro e segundo turno e suas redações finais seguem agora para sanção do governador Arruda.

Fonte: Jornal Alô Brasília

*Era só o que faltava. Faltava mais nada para essa corja, essa gentinha que se instalou no GDF fazer. Minta menos e pague os servidores do GDF, Sr. Arruda!!


0 comentários:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.