Filippelli diz que PMDB terá candidato
Passado o abalo sismíco do governo de José Roberto Arruda (sem partido), quando, por conta da delação de Durval Barbosa, a maioria dos partidos que apoiavam o governo saiu em revoada. Um dos últimos aliados a deixar o governo foi o PMDB, detentor de generosos minutos na televisão e veterano de escaramuças com o PT nos sucessivos governos de Joaquim Roriz (PSC).
Com Arruda fora da disputa e tendo o ex-líder Joaquim Roriz migrado para outra legenda. Só resta ao velho e aguerrido PMDB lançar um candidato. E foi isto que o presidente regional do partido no DF, deputado federal Tadeu Filippelli fez. Ele disse ao Jornal Opção na quarta-feira, 20 que “o PMDB vai ter candidato ao governo do Distrito Federal”. O peemedebista também rechaçou uma parceria com o PT. “Não tem como repetirmos uma aliança com o PT no plano local como era desejo da executiva nacional. A rivalidade e desconfiança entre os dois partidos ainda são muito recentes. Por isso, o caminho natural é termos um candidato”.
Dois episódios pesaram nesta decisão de Filippelli. Primeiro: fracassou a negociação que estava em curso com o PT. É bom recordar que bem antes de Filippelli embarcar no governo de José Roberto Arruda, o PT já sondava o peemedebista para uma futura aliança. Só que o deputado Geraldo Magela, picado pela mosca azul da perspectiva de poder, matou este possível acordo, ao declarar numa entrevista à TV GNT, de que “seria difícil um acordo com o PMDB por conta de ter vários deputados distritais envolvidos nas denúncias de Durval Barbosa e a direção do partido não tomou nenhuma providência para afastá-los”. Foi a gota que faltava para transbordar o copo. Filippelli veio na fumaça e deu o troco, recomendando ao deputado Magela “falar pelo seu partido, pois do PMDB ele cuida”.
O segundo episódio é a total ausência de um nome que os peemedebistas possam apostar suas fichas. Se forem para os braços de Joaquim Roriz, serão humilhados e não terão nenhuma garantia de que farão parte da mesa do poder, caso Roriz seja eleito. Com o PT já ficou provado que as “antigas escaramuças” ainda perduram nos corações e mentes dos cavaleiros da estrela vermelha. Conclusão: diante de tantas incertezas, é melhor lançar uma candidatura própria para ter o que negociar num segundo turno. A equação é simples. Dificilmente o DEM vai ficar sem ter candidato, sendo assim, o PMDB passa a ser o mais importante aliado. O governador José Roberto Arruda é a grande incógnita. Se ele vencer a batalha com a mídia, será o mais influente cabo eleitoral, tendo DEM, PMDB, PR, PP, PSDB e outras legendas correndo atrás de seu apoio para eleger deputados distritais e federais. “Se Arruda conseguir provar que o vídeo em que aparece recebendo dinheiro de Durval, foi gravado antes de assumir o governo, e concluir as centenas de obras estruturantes que vão mudar o conceito de cidade, principalmente a de mobilidade urbana, é bom estar por perto dele na hora de contar aos eleitores”, resume um fiel escudeiro do governador.
Nas sucessivas reuniões que vem fazendo com os peemedebistas, Filippelli reitera que, se o partido sintonizar o discurso com os ideólogos de Lula, as chances de conquistar a vaga de Arruda são grandes. O argumento é o de que a vaga de vice na chapa de Dilma está selada com o PMDB, portanto, entre Joaquim Roriz e o PMDB, o Planalto vai dar prioridade aos peemedebistas.
Com Arruda fora do jogo, muita gente ficou órfã e busca uma legenda para abrigá-los já que no PT, as portas estão praticamente fechadas. Filippelli percebeu estes desgarrados do rebanho e tenta atraí-los para sua proposta.
Até mesmo o PSB, PP e PR ainda não sabem em quem vão colar numa parceria. Estas siglas não morrem de amores por Joaquim Roriz. Aliás, este é o grande problema do ex-governador. Até agora, ele só conseguiu levar para sua aliança os nanicos e micro-nanicos. Por isso, o seu tempo de TV será, no máximo, de 1 minuto.
Diante deste quadro de ‘ovelhas desgarradas’, Filippelli imagina que o PMDB pode ser a tábua de salvação destas siglas que ainda não encontraram um parceiro. “O projeto agrada a cúpula nacional do partido”, disse Filippelli. Outro dado que deixa o peemedebista eufórico é o de que as chances do PMDB são muito grandes por conta do afastamento de Arruda do páreo. Analistas avaliam que o favoritismo de Roriz, vai cair de maduro quando realmente começar o debate na televisão. Neste momento, “o PMDB vai ter o que contar, principalmente tendo um companheiro como vice de Dilma Rousseff”, imagina Filippelli.
Ao ser indagado se ele seria o nome para disputar o governo, se esquivou dizendo “que temos outros nomes entre os companheiros. Na hora certa vamos apresentá-los à sociedade”. Ele lembra que o PMDB tem história e raízes no Distrito Federal e acredita que “a legenda reflete a sociedade brasiliense”. A bolsa de apostas, no entanto, aponta 9 por 1 de que o nome de consenso chama-se Tadeu Filippelli. Informações do jornal Opção.
Da Redação, Blog em 24/01/2010 - 17:01:53
Passado o abalo sismíco do governo de José Roberto Arruda (sem partido), quando, por conta da delação de Durval Barbosa, a maioria dos partidos que apoiavam o governo saiu em revoada. Um dos últimos aliados a deixar o governo foi o PMDB, detentor de generosos minutos na televisão e veterano de escaramuças com o PT nos sucessivos governos de Joaquim Roriz (PSC).
Com Arruda fora da disputa e tendo o ex-líder Joaquim Roriz migrado para outra legenda. Só resta ao velho e aguerrido PMDB lançar um candidato. E foi isto que o presidente regional do partido no DF, deputado federal Tadeu Filippelli fez. Ele disse ao Jornal Opção na quarta-feira, 20 que “o PMDB vai ter candidato ao governo do Distrito Federal”. O peemedebista também rechaçou uma parceria com o PT. “Não tem como repetirmos uma aliança com o PT no plano local como era desejo da executiva nacional. A rivalidade e desconfiança entre os dois partidos ainda são muito recentes. Por isso, o caminho natural é termos um candidato”.
Dois episódios pesaram nesta decisão de Filippelli. Primeiro: fracassou a negociação que estava em curso com o PT. É bom recordar que bem antes de Filippelli embarcar no governo de José Roberto Arruda, o PT já sondava o peemedebista para uma futura aliança. Só que o deputado Geraldo Magela, picado pela mosca azul da perspectiva de poder, matou este possível acordo, ao declarar numa entrevista à TV GNT, de que “seria difícil um acordo com o PMDB por conta de ter vários deputados distritais envolvidos nas denúncias de Durval Barbosa e a direção do partido não tomou nenhuma providência para afastá-los”. Foi a gota que faltava para transbordar o copo. Filippelli veio na fumaça e deu o troco, recomendando ao deputado Magela “falar pelo seu partido, pois do PMDB ele cuida”.
O segundo episódio é a total ausência de um nome que os peemedebistas possam apostar suas fichas. Se forem para os braços de Joaquim Roriz, serão humilhados e não terão nenhuma garantia de que farão parte da mesa do poder, caso Roriz seja eleito. Com o PT já ficou provado que as “antigas escaramuças” ainda perduram nos corações e mentes dos cavaleiros da estrela vermelha. Conclusão: diante de tantas incertezas, é melhor lançar uma candidatura própria para ter o que negociar num segundo turno. A equação é simples. Dificilmente o DEM vai ficar sem ter candidato, sendo assim, o PMDB passa a ser o mais importante aliado. O governador José Roberto Arruda é a grande incógnita. Se ele vencer a batalha com a mídia, será o mais influente cabo eleitoral, tendo DEM, PMDB, PR, PP, PSDB e outras legendas correndo atrás de seu apoio para eleger deputados distritais e federais. “Se Arruda conseguir provar que o vídeo em que aparece recebendo dinheiro de Durval, foi gravado antes de assumir o governo, e concluir as centenas de obras estruturantes que vão mudar o conceito de cidade, principalmente a de mobilidade urbana, é bom estar por perto dele na hora de contar aos eleitores”, resume um fiel escudeiro do governador.
Nas sucessivas reuniões que vem fazendo com os peemedebistas, Filippelli reitera que, se o partido sintonizar o discurso com os ideólogos de Lula, as chances de conquistar a vaga de Arruda são grandes. O argumento é o de que a vaga de vice na chapa de Dilma está selada com o PMDB, portanto, entre Joaquim Roriz e o PMDB, o Planalto vai dar prioridade aos peemedebistas.
Com Arruda fora do jogo, muita gente ficou órfã e busca uma legenda para abrigá-los já que no PT, as portas estão praticamente fechadas. Filippelli percebeu estes desgarrados do rebanho e tenta atraí-los para sua proposta.
Até mesmo o PSB, PP e PR ainda não sabem em quem vão colar numa parceria. Estas siglas não morrem de amores por Joaquim Roriz. Aliás, este é o grande problema do ex-governador. Até agora, ele só conseguiu levar para sua aliança os nanicos e micro-nanicos. Por isso, o seu tempo de TV será, no máximo, de 1 minuto.
Diante deste quadro de ‘ovelhas desgarradas’, Filippelli imagina que o PMDB pode ser a tábua de salvação destas siglas que ainda não encontraram um parceiro. “O projeto agrada a cúpula nacional do partido”, disse Filippelli. Outro dado que deixa o peemedebista eufórico é o de que as chances do PMDB são muito grandes por conta do afastamento de Arruda do páreo. Analistas avaliam que o favoritismo de Roriz, vai cair de maduro quando realmente começar o debate na televisão. Neste momento, “o PMDB vai ter o que contar, principalmente tendo um companheiro como vice de Dilma Rousseff”, imagina Filippelli.
Ao ser indagado se ele seria o nome para disputar o governo, se esquivou dizendo “que temos outros nomes entre os companheiros. Na hora certa vamos apresentá-los à sociedade”. Ele lembra que o PMDB tem história e raízes no Distrito Federal e acredita que “a legenda reflete a sociedade brasiliense”. A bolsa de apostas, no entanto, aponta 9 por 1 de que o nome de consenso chama-se Tadeu Filippelli. Informações do jornal Opção.
Da Redação, Blog em 24/01/2010 - 17:01:53
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