Afastada e perto da cassação
A deputada Eurides Brito (PMDB) foi aconselhada por aliados políticos a renunciar ao mandato antes da abertura de processo por quebra de decoro parlamentar, como fizeram Leonardo Prudente (sem partido) e Júnior Brunelli (PSC).
Peemedebistas chegaram a considerar que ela seguiria esse caminho, o que inclusive restringiria o desgaste do PMDB nas negociações para formação da aliança com o PT nas próximas eleições.
Eurides, no entanto, decidiu lutar e ficar mais tempo na Câmara -- mesmo com o risco iminente da cassação que se aproxima. Ela certamente considerava que a relatora do caso, Érika Kokay (PT), apontaria seu envolvimento em denúncias graves, como ocorreu nesta tarde. A petista concluiu em seu relatório que Eurides se envolveu em formação de quadrilha e recebimento de recursos de origem ilícita.
Mas Eurides apostou no tempo para amenizar a crise, na campanha eleitoral que retardaria o funcionamento da Câmara e com uma possibilidade remota de ter o apoio dos colegas em plenário, para salvá-la da cassação. Enquanto isso, ela ficava no mandato.
Provavelmente Eurides só não contava com o seu afastamento por força de liminar expedida pelo juiz Álvaro Ciarlini, a pedido do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC) do Ministério Público do DF.
O afastamento tornou inócua a luta de Eurides. Agora ela está sem o cargo -- pelo menos enquanto a liminar for mantida -- e com risco grande de ser cassada, o que representará oito anos de inelegibilidade. Nesse caso, ela dificilmente voltará à política.
Postado às 17h22
BLOG DA ANA MARIA CAMPOS
A deputada Eurides Brito (PMDB) foi aconselhada por aliados políticos a renunciar ao mandato antes da abertura de processo por quebra de decoro parlamentar, como fizeram Leonardo Prudente (sem partido) e Júnior Brunelli (PSC).
Peemedebistas chegaram a considerar que ela seguiria esse caminho, o que inclusive restringiria o desgaste do PMDB nas negociações para formação da aliança com o PT nas próximas eleições.
Eurides, no entanto, decidiu lutar e ficar mais tempo na Câmara -- mesmo com o risco iminente da cassação que se aproxima. Ela certamente considerava que a relatora do caso, Érika Kokay (PT), apontaria seu envolvimento em denúncias graves, como ocorreu nesta tarde. A petista concluiu em seu relatório que Eurides se envolveu em formação de quadrilha e recebimento de recursos de origem ilícita.
Mas Eurides apostou no tempo para amenizar a crise, na campanha eleitoral que retardaria o funcionamento da Câmara e com uma possibilidade remota de ter o apoio dos colegas em plenário, para salvá-la da cassação. Enquanto isso, ela ficava no mandato.
Provavelmente Eurides só não contava com o seu afastamento por força de liminar expedida pelo juiz Álvaro Ciarlini, a pedido do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC) do Ministério Público do DF.
O afastamento tornou inócua a luta de Eurides. Agora ela está sem o cargo -- pelo menos enquanto a liminar for mantida -- e com risco grande de ser cassada, o que representará oito anos de inelegibilidade. Nesse caso, ela dificilmente voltará à política.
Postado às 17h22
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