Oposição B na Câmara
em 12/05/2010 às 6:25
em 12/05/2010 às 6:25
Do Correio Braziliense: A correlação de forças na Câmara Legislativa começa a ser definida. O presidente da Casa, Wilson Lima (PR), anunciou ontem a formação de um “bloco independente” ao governo, composto por ele e outro cinco distritais ex-governistas: Jaqueline Roriz (PMN), Milton Barbosa (PSDB), Raimundo Ribeiro (PSDB), Paulo Roriz (DEM), Eliana Pedrosa (DEM). O novo grupo foi fechado durante um almoço no Carpe Diem, na Asa Sul.
“Somos um bloco independente que está preocupado com a situação de Brasília. Não vamos ficar olhando para os nossos umbigos pensando nas eleições de outubro. Esse é um caminho inverso ao do povo”, justificou o presidente. Na prática, a formação deverá atuar como oposição ao novo governo.
Integrantes do novo bloco foram os primeiros a chegar ao plenário para a sessão ordinária de ontem, que não durou 10 minutos. Lima abriu e encerrou a sessão por falta de quorum. Ao todo, contando com três deputados que estavam na Comissão de Direito do Consumidor no mesmo horário, dos 24 distritais, apenas oito compareceram. “Quero saber se a campanha (política) já começou. Os deputados precisam tocar as coisas na Casa”, criticou Paulo Roriz. Ele sugeriu ao presidente que reunisse os líderes partidários para acertar uma agenda de votações no plenário. “São sempre os mesmos que faltam à sessão. Acho que eles (deputados governistas) estão mais preocupados com os acertos (eleitorais) com o governo”, avaliou Wilson Lima.
O democrata Raad Massouh deixou claro que não faz parte do bloco independente. “Não fui convidado para o almoço e, mesmo que fosse, não iria. Não quero fazer apoio nem oposição antes de dar oportunidade para o novo governo”, afirmou. O DEM tem reunião da executiva regional hoje para discutir a relação com o governo Rosso e outros assuntos.
O líder do PT, Paulo Tadeu, chamou o novo bloco de “oposição B”. “Nós é que somos a oposição”, disse. Na semana passada, o discurso em plenário dele e do vice-presidente da Casa, Cabo Patrício, sinalizou que o partido, até então, não teria batido o martelo sobre a aliança com o PMDB. Os petistas atacaram a lentidão do governador Rogério Rosso (PMDB) para cumprir os compromissos firmados na Carta de Brasília, assinada por 10 partidos e apresentada durante a eleição indireta para o Buriti como condição para apoio político. No entanto, a oposição petista na Câmara pode ser revista na convenção do partido.
PR e PSC
O novo bloco de oposição na Câmara é um reflexo dos acordos políticos feitos fora do âmbito legislativo. O PR anunciou ontem apoio ao PSC, que tem como presidente de honra Joaquim Roriz. Isso confirma a presença do deputado federal Jofran Frejat (PR) como pré-candidato a vice-governador na chapa de Roriz. A dobradinha pretende puxar os votos do pré-candidato do PT, Agnelo Queiroz. A saúde pública será tema tanto do palanque do petista quanto de Frejat, que já foi secretário de Saúde do DF várias vezes.
“Somos um bloco independente que está preocupado com a situação de Brasília. Não vamos ficar olhando para os nossos umbigos pensando nas eleições de outubro. Esse é um caminho inverso ao do povo”, justificou o presidente. Na prática, a formação deverá atuar como oposição ao novo governo.
Integrantes do novo bloco foram os primeiros a chegar ao plenário para a sessão ordinária de ontem, que não durou 10 minutos. Lima abriu e encerrou a sessão por falta de quorum. Ao todo, contando com três deputados que estavam na Comissão de Direito do Consumidor no mesmo horário, dos 24 distritais, apenas oito compareceram. “Quero saber se a campanha (política) já começou. Os deputados precisam tocar as coisas na Casa”, criticou Paulo Roriz. Ele sugeriu ao presidente que reunisse os líderes partidários para acertar uma agenda de votações no plenário. “São sempre os mesmos que faltam à sessão. Acho que eles (deputados governistas) estão mais preocupados com os acertos (eleitorais) com o governo”, avaliou Wilson Lima.
O democrata Raad Massouh deixou claro que não faz parte do bloco independente. “Não fui convidado para o almoço e, mesmo que fosse, não iria. Não quero fazer apoio nem oposição antes de dar oportunidade para o novo governo”, afirmou. O DEM tem reunião da executiva regional hoje para discutir a relação com o governo Rosso e outros assuntos.
O líder do PT, Paulo Tadeu, chamou o novo bloco de “oposição B”. “Nós é que somos a oposição”, disse. Na semana passada, o discurso em plenário dele e do vice-presidente da Casa, Cabo Patrício, sinalizou que o partido, até então, não teria batido o martelo sobre a aliança com o PMDB. Os petistas atacaram a lentidão do governador Rogério Rosso (PMDB) para cumprir os compromissos firmados na Carta de Brasília, assinada por 10 partidos e apresentada durante a eleição indireta para o Buriti como condição para apoio político. No entanto, a oposição petista na Câmara pode ser revista na convenção do partido.
PR e PSC
O novo bloco de oposição na Câmara é um reflexo dos acordos políticos feitos fora do âmbito legislativo. O PR anunciou ontem apoio ao PSC, que tem como presidente de honra Joaquim Roriz. Isso confirma a presença do deputado federal Jofran Frejat (PR) como pré-candidato a vice-governador na chapa de Roriz. A dobradinha pretende puxar os votos do pré-candidato do PT, Agnelo Queiroz. A saúde pública será tema tanto do palanque do petista quanto de Frejat, que já foi secretário de Saúde do DF várias vezes.
BLOG DA PAOLA LIMA
0 comentários:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.