Roriz nega pagamento a Eurides
em 07/05/2010 às 18:19
O ex-governador Joaquim Roriz (PSC) entregou oficialmente à Comissão de Ética da Câmara Legislativa suas respostas às perguntas que recebeu por escrito da comissão. As perguntas foram feitas pela deputada Erika Kokay (PT), relatora do processo por quebra de decoro contra a peemedebista Eurides Brito, como forma de esclarecer pontos da defesa da deputada. Eurides afirma que o dinheiro que recebeu de Durval Barbosa foi entregue a mando de Roriz, em um ressarcimento a gastos que ela, Eurides, teve com eventos conjuntos na campanha de 2006. Confira:
1. À época dos fatos relatados, houve alguma reunião de Vossa Senhoria com a Deputada Eurides Brito, com o intuito de chegarem a um acordo acerca da opção política da deputada, com apoio a sua candidatura ao Senado e ao candidato ao Governo do GDF, Sr. José Roberto Arruda?
Roriz: No primeiro semestre de 2006 eu tentava lançar um candidato de unidade do Governo. Porém o então PFL, hoje DEM, decidiu concorrer ao pleito de 2006 com uma chapa própria, chamada de “puro sangue”, para governador e vice-governador. Com isso, o meu partido na época, decidiu fazer uma coligação com o PSDB para apoiar a vice-governadora Maria de Lourdes Abadia. Houve, naturalmente, resistências no PMDB, que ficou dividido politicamente.
Por conta disso, participei de reuniões partidárias que contaram com a presença de deputados distritais do partido, inclusive a deputada distrital Eurides Brito. No entanto, não chegamos a um acordo, o que inclusive levou a uma intervenção da direção nacional do partido no PMDB do Distrito Federal, com meu apoio, para garantir a coligação com o PSDB de Maria de Lourdes Abadia. Na ocasião, o interventor nomeado foi o deputado federal Tadeu Filippelli.
Depois disso, o partido, em convenção, decidiu apoiar a chapa Maria de Lourdes Abadia (PSDB) e Maurício Corrêa (PMDB), com o meu nome para o Senado da República.
2. À época dos fatos relatados, Vossa Senhoria solicitou a Deputada Eurides Brito que promovesse reuniões com a finalidade de esclarecer a seus eleitores o seu apoio político à candidatura de Vossa Senhoria e ao candidato de outro partido ao governo do GDF?
Roriz: Não. Participei de inúmeras reuniões públicas com a então candidata ao Governo do Distrito Federal em 2006, Maria de Lourdes Abadia, com o objetivo de pedir votos da população para a chapa que estávamos apoiando.
3. Houve o compromisso de Vossa Senhoria em ressarcir as despesas efetivadas pela Deputada Eurides Brito com essas reuniões políticas, realizadas na pré-campanha eleitoral de 2006, conforme relata?
Roriz: Não. Nunca assumi compromisso de ressarcimento de despesas da então candidata Eurides Brito.
4. Foi apresentada a Vossa Senhoria alguma planilha ou orçamento das despesas realizadas pela Deputada Eurides Brito com essas reuniões políticas na pré-campanha eleitoral de 2006?
Roriz: Não. Jamais. Nunca.
5. O referido pagamento para ressarcir tais despesas teria sido feito pelo senhor Durval Barbosa Rodrigues, autorizado por Vossa Senhoria, como afirma a Deputada Eurides Brito?
Roriz: Nunca. Só tomei conhecimento desses fatos recentemente, pela imprensa.
6. O ato do referido pagamento, caso tenha sido autorizado por Vossa Senhoria, foi o mesmo que aparece no vídeo, amplamente divulgado na mídia televisiva?
Roriz: Como disse anteriormente, soube desses fatos pela televisão, rádios, blogs e jornais.
7. A relação de Vossa Senhoria com a Deputada Eurides Brito no período da campanha eleitoral de 2006 estava na mais perfeita harmonia ou havia qualquer “estremecimento” à época?
Roriz: Pelos fatos narrados antes - a formação da chapa “puro sangue” do então PFL e a dissidência do PMDB contra a coligação com a chapa do PSDB - nossa relação política estava bastante estremecida. A deputada distrital Eurides Brito era uma das pessoas do PMDB contra a aliança com o PSDB e a candidatura de Maria de Lourdes Abadia. Ela apoiava o candidato José Roberto Arruda e eu a minha vice-governadora Maria de Lourdes Abadia. Divergimos sobre o assunto, aliás, como ela relatou para a mídia. Havia sim estremecimento.
em 07/05/2010 às 18:19
O ex-governador Joaquim Roriz (PSC) entregou oficialmente à Comissão de Ética da Câmara Legislativa suas respostas às perguntas que recebeu por escrito da comissão. As perguntas foram feitas pela deputada Erika Kokay (PT), relatora do processo por quebra de decoro contra a peemedebista Eurides Brito, como forma de esclarecer pontos da defesa da deputada. Eurides afirma que o dinheiro que recebeu de Durval Barbosa foi entregue a mando de Roriz, em um ressarcimento a gastos que ela, Eurides, teve com eventos conjuntos na campanha de 2006. Confira:
1. À época dos fatos relatados, houve alguma reunião de Vossa Senhoria com a Deputada Eurides Brito, com o intuito de chegarem a um acordo acerca da opção política da deputada, com apoio a sua candidatura ao Senado e ao candidato ao Governo do GDF, Sr. José Roberto Arruda?
Roriz: No primeiro semestre de 2006 eu tentava lançar um candidato de unidade do Governo. Porém o então PFL, hoje DEM, decidiu concorrer ao pleito de 2006 com uma chapa própria, chamada de “puro sangue”, para governador e vice-governador. Com isso, o meu partido na época, decidiu fazer uma coligação com o PSDB para apoiar a vice-governadora Maria de Lourdes Abadia. Houve, naturalmente, resistências no PMDB, que ficou dividido politicamente.
Por conta disso, participei de reuniões partidárias que contaram com a presença de deputados distritais do partido, inclusive a deputada distrital Eurides Brito. No entanto, não chegamos a um acordo, o que inclusive levou a uma intervenção da direção nacional do partido no PMDB do Distrito Federal, com meu apoio, para garantir a coligação com o PSDB de Maria de Lourdes Abadia. Na ocasião, o interventor nomeado foi o deputado federal Tadeu Filippelli.
Depois disso, o partido, em convenção, decidiu apoiar a chapa Maria de Lourdes Abadia (PSDB) e Maurício Corrêa (PMDB), com o meu nome para o Senado da República.
2. À época dos fatos relatados, Vossa Senhoria solicitou a Deputada Eurides Brito que promovesse reuniões com a finalidade de esclarecer a seus eleitores o seu apoio político à candidatura de Vossa Senhoria e ao candidato de outro partido ao governo do GDF?
Roriz: Não. Participei de inúmeras reuniões públicas com a então candidata ao Governo do Distrito Federal em 2006, Maria de Lourdes Abadia, com o objetivo de pedir votos da população para a chapa que estávamos apoiando.
3. Houve o compromisso de Vossa Senhoria em ressarcir as despesas efetivadas pela Deputada Eurides Brito com essas reuniões políticas, realizadas na pré-campanha eleitoral de 2006, conforme relata?
Roriz: Não. Nunca assumi compromisso de ressarcimento de despesas da então candidata Eurides Brito.
4. Foi apresentada a Vossa Senhoria alguma planilha ou orçamento das despesas realizadas pela Deputada Eurides Brito com essas reuniões políticas na pré-campanha eleitoral de 2006?
Roriz: Não. Jamais. Nunca.
5. O referido pagamento para ressarcir tais despesas teria sido feito pelo senhor Durval Barbosa Rodrigues, autorizado por Vossa Senhoria, como afirma a Deputada Eurides Brito?
Roriz: Nunca. Só tomei conhecimento desses fatos recentemente, pela imprensa.
6. O ato do referido pagamento, caso tenha sido autorizado por Vossa Senhoria, foi o mesmo que aparece no vídeo, amplamente divulgado na mídia televisiva?
Roriz: Como disse anteriormente, soube desses fatos pela televisão, rádios, blogs e jornais.
7. A relação de Vossa Senhoria com a Deputada Eurides Brito no período da campanha eleitoral de 2006 estava na mais perfeita harmonia ou havia qualquer “estremecimento” à época?
Roriz: Pelos fatos narrados antes - a formação da chapa “puro sangue” do então PFL e a dissidência do PMDB contra a coligação com a chapa do PSDB - nossa relação política estava bastante estremecida. A deputada distrital Eurides Brito era uma das pessoas do PMDB contra a aliança com o PSDB e a candidatura de Maria de Lourdes Abadia. Ela apoiava o candidato José Roberto Arruda e eu a minha vice-governadora Maria de Lourdes Abadia. Divergimos sobre o assunto, aliás, como ela relatou para a mídia. Havia sim estremecimento.
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