Corrupção e formação de quadrilha: PC-DF indicia Agnelo Queiroz (PT) e prisão de candidato petista será decretada nos próximos dias.


Mais desgastes na campanha petista
em 29/08/2010 às 11:07

Dois contratempos devem sacudir a campanha do candidato do PT ao GDF, Agnelo Querioz, nos próximos dias.

O primeiro, o relatório final da CPI da Codeplan, que pegou em cheio alguns peemedebistas e claro, desagradou. O presidente da legenda no DF, Tadeu Filippelli (PMDB), tem sido cobrado pelos correligionários sobre isso e tem pela frente um desgaste desmedido.

O segundo, a confirmação, por parte de adversário de Agnelo, de que o ex-ministro estaria indiciado devido à Operação Shaolin.

Vamos entender melhor os assuntos...

O relatório da CPI da Codeplan, aprovado na Câmara Legislativa, embora com manobra do deputado distrital Paulo Tadeu (entenda aqui: http://www.liviodiaraujo.com.br/site.php?p=939) aponta pelo menos cinco filiados do PMDB-DF no escândalo de superfaturamento na empresa. Segundo o jornalista Mino Pedrosa, o petista e relator deputado distrital Paulo Tadeu gerou uma guerra dentro do PMDB-DF. “Começa o plano de Agnelo Queiroz para mudar o vice Tadeu Filippelli, depois de conseguir o horário gratuito do partido fundamental para sua campanha a governador. O plano está sendo maquinado por Agnelo há mais de um ano”, detalha o jornalista. “Agnelo então se aproxima de seu objetivo. Num eventual desgaste de Filippelli, a substituição do vice será inevitável”.

Agnelo tinha em mente outro vice. Mas o Palácio do Planalto colocou Filippelli goela abaixo. Agora, o relatório de Paulo Tadeu incrimina Benício Tavares, Fábio Simão e outros do PMDB, provocando a ira e o vazamento de informações bombásticas capazes de deteriorar a candidatura do vice Tadeu Filippelli. Fábio Simão apontado como operador no esquema de José Roberto Arruda guarda segredos de Filippelli capazes de comprometer até a quinta geração do peemedebista. Arruda, nos bastidores, alimentou um esquema poderoso, com equipamento de escutas telefônicas clandestinas (malas israelenses e câmeras secretas) que comprometeram várias pessoas ainda no poder e não reveladas.

Fábio Simão e Benicio convocaram uma reunião do PMDB na sexta-feira, onde enquadraram Filipelli com ameaças ao pé do ouvido. O aparato clandestino, montado por Arruda para silenciar Durval Barbosa, responsável pela denúncia que levou a prisão do ex-governador, começa a gerar frutos. Só, que o feitiço pode se voltar contra o feiticeiro.

O grupo do presidente do PMDB-DF, Tadeu Filippelli era Fábio Simão, Benício e outros envolvidos na Caixa de Pandora. Filippelli ameaçou expulsar o atual governador do DF, Rogério Rosso, que se bandeou para o lado de Joaquim Roriz. Mas Filipelli não conseguiu, porque a conversas ao pé do ouvido aconteceram na surdina.

Já a Operação Shaolin também pode trazer dor de cabeça a Agnelo. Segundo o deputado federal Laerte Bessa (PSC), o ex-ministro está indiciado no inquérito da Polícia Civil do DF, que investiga desvio de recursos públicos federais do programa Segundo Tempo, administrado pelo Ministério do Esporte. Bessa afirmou que “o policial só indicia alguém pela prática de um, crime se tiver absoluta certeza”, e “Agnelo está indiciado”.

Na próxima semana, Bessa tentará ser recebido pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel para tratar do assunto. Ele quer saber como está o andamento do processo da Operação Shaolin. “Três meses já se passaram e ainda não se sabe como está esta investigação”, afirmou o ex-diretor da Polícia Civil.

Jogos

Agnelo também pode enfrentar problemas quando se tornar público que, quando ministro do Esporte e Turismo do Governo Lula, manteve estreitas relações com o comando do jogo clandestino no Brasil, através do presidente da Associação Brasileira dos Bingos (Abrabin), Olavo Sales da Silveira, também como alerta o jornalista Mino Pedrosa em seu site: http://www.quidnovi.com.br.

BLOG DO LÍVIO DI ARAÚJO

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