Roriz rebate fama de “favelizador”
em 26/08/2010 às 16:19
O candidato ao GDF da coligação Esperança Renovada, Joaquim Roriz (PSC), inaugurou ontem mais um comitê de campanha, desta vez no Plano Piloto, na 206 Norte. Roriz foi recebido por cerca de 300 pessoas e com direito a foguetes e bandeiras azuis. Contudo, diferentemente de quando discursa nas cidades satélites, o ex-governador fez questão de frisar o preconceito existente das pessoas com os moradores das cidades do DF, principalmente as criadas por ele. “Vejam as cidades que construí, vejam quantas famílias que sequer tinham um pão, hoje têm seu lar. Por que ninguém fala das coisas erradas do Sudoeste, do Noroeste, só falam coisas negativas de Samambaia, do Paranoá? Não há a menor possibilidade de eu desprezar os que não tiveram oportunidades na vida”, afirmou Roriz.
O ex-governador estava acompanhado do vice na chapa, Jofram Frejat (PR), da candidata ao Senado, Maria de Lourdes Abadia (PSDB) e de candidatos à Câmara dos Deputados – que também não alongaram o discurso, apenas disseram nomes e números. Segundo Frejat, que também optou pelo tom da desconstrução do discurso da favelização do DF, é impossível impedir a migração na capital de um país. “Não vejo nada de errado nisso, nas pessoas quererem melhorar de vida, irem para cidades mais promissoras e buscarem melhorias. Foi o que aconteceu aqui. Quem de nós não veio para Brasília atrás de oportunidades? Eu mesmo saí do Piauí em busca de uma vida melhor na capital”, disse. “E me orgulho de ter retribuído a essa cidade, dando-lhe a melhor saúde pública que teve no DF enquanto Roriz foi governador e eu fui seu secretário”, destacou.
Segundo Joaquim Roriz, as pessoas que denigrem sua imagem dizendo que ele é responsável por criar favelas no DF não conhecem a própria história da capital federal. “São anti-Juscelinistas? Só pode. Quem construiu uma capital no centro do país para atrair a atenção de todos os brasileiros foi Juscelino [Kubitschek], o maior estadista de todos os tempos. Quem incentivou a migração não fui eu, foi Juscelino”, disse. “Quantos antes de mim deram lote? Nenhum! Mas eu me orgulho disso. E os que reclamam, os que se dizem formadores de opinião e montaram esse discurso anti-Roriz, são os mesmos que ganham mais de 60 salários mínimos e ganharam um apartamento funcional no Plano Piloto para o quê? Virem para Brasília”, completou.
Roriz pediu que os seus eleitores votassem também nos dois candidatos ao senado da coligação – Abadia e Alberto Fraga (DEM) – e nos deputados federais e distritais da coligação. “É importante que votem em todos os candidatos da coligação, quero fazer muito por Brasília e vou precisar de cada um deles para me ajudar”, pediu o ex-governador. “Votem, e o resto vocês deixem por minha conta”.
Contra ataque
O primeiro a citar os adversários em palanque foi o vice, Frejat. “Eles tentam ganhar no tapetão. Eu já vi pelos programas de televisão dos nossos adversários que eles não tem propostas. Gastam o tempo falando mal de nós. Uma pena, pois a cidade precisa de propostas, de reconstrução”, alfinetou o deputado. “São candidatos de ataques”, completou.
Roriz continuou duro no discurso de ataque. “Nós temos adversários que não tem escrúpulos, é uma pena. Eles podem roubar, podem matar, podem estuprar, podem tudo. Eu sou processado por qualquer coisinha. Se construo um hospital, se construo uma ponte, um restaurante comunitário. Falam mal de mim por que eu dei lote para os humildes. Até se eu ficar aqui depois das 22h, eu ganho um processo”, disse provocando risos e aplausos dos presentes. “Mas avisem a eles: Roriz é candidato, Roriz não vai abandonar ninguém e Roriz vai ganhar em primeiro turno”.
BLOG DO LÍVIO DI ARAÚJO
em 26/08/2010 às 16:19
O candidato ao GDF da coligação Esperança Renovada, Joaquim Roriz (PSC), inaugurou ontem mais um comitê de campanha, desta vez no Plano Piloto, na 206 Norte. Roriz foi recebido por cerca de 300 pessoas e com direito a foguetes e bandeiras azuis. Contudo, diferentemente de quando discursa nas cidades satélites, o ex-governador fez questão de frisar o preconceito existente das pessoas com os moradores das cidades do DF, principalmente as criadas por ele. “Vejam as cidades que construí, vejam quantas famílias que sequer tinham um pão, hoje têm seu lar. Por que ninguém fala das coisas erradas do Sudoeste, do Noroeste, só falam coisas negativas de Samambaia, do Paranoá? Não há a menor possibilidade de eu desprezar os que não tiveram oportunidades na vida”, afirmou Roriz.
O ex-governador estava acompanhado do vice na chapa, Jofram Frejat (PR), da candidata ao Senado, Maria de Lourdes Abadia (PSDB) e de candidatos à Câmara dos Deputados – que também não alongaram o discurso, apenas disseram nomes e números. Segundo Frejat, que também optou pelo tom da desconstrução do discurso da favelização do DF, é impossível impedir a migração na capital de um país. “Não vejo nada de errado nisso, nas pessoas quererem melhorar de vida, irem para cidades mais promissoras e buscarem melhorias. Foi o que aconteceu aqui. Quem de nós não veio para Brasília atrás de oportunidades? Eu mesmo saí do Piauí em busca de uma vida melhor na capital”, disse. “E me orgulho de ter retribuído a essa cidade, dando-lhe a melhor saúde pública que teve no DF enquanto Roriz foi governador e eu fui seu secretário”, destacou.
Segundo Joaquim Roriz, as pessoas que denigrem sua imagem dizendo que ele é responsável por criar favelas no DF não conhecem a própria história da capital federal. “São anti-Juscelinistas? Só pode. Quem construiu uma capital no centro do país para atrair a atenção de todos os brasileiros foi Juscelino [Kubitschek], o maior estadista de todos os tempos. Quem incentivou a migração não fui eu, foi Juscelino”, disse. “Quantos antes de mim deram lote? Nenhum! Mas eu me orgulho disso. E os que reclamam, os que se dizem formadores de opinião e montaram esse discurso anti-Roriz, são os mesmos que ganham mais de 60 salários mínimos e ganharam um apartamento funcional no Plano Piloto para o quê? Virem para Brasília”, completou.
Roriz pediu que os seus eleitores votassem também nos dois candidatos ao senado da coligação – Abadia e Alberto Fraga (DEM) – e nos deputados federais e distritais da coligação. “É importante que votem em todos os candidatos da coligação, quero fazer muito por Brasília e vou precisar de cada um deles para me ajudar”, pediu o ex-governador. “Votem, e o resto vocês deixem por minha conta”.
Contra ataque
O primeiro a citar os adversários em palanque foi o vice, Frejat. “Eles tentam ganhar no tapetão. Eu já vi pelos programas de televisão dos nossos adversários que eles não tem propostas. Gastam o tempo falando mal de nós. Uma pena, pois a cidade precisa de propostas, de reconstrução”, alfinetou o deputado. “São candidatos de ataques”, completou.
Roriz continuou duro no discurso de ataque. “Nós temos adversários que não tem escrúpulos, é uma pena. Eles podem roubar, podem matar, podem estuprar, podem tudo. Eu sou processado por qualquer coisinha. Se construo um hospital, se construo uma ponte, um restaurante comunitário. Falam mal de mim por que eu dei lote para os humildes. Até se eu ficar aqui depois das 22h, eu ganho um processo”, disse provocando risos e aplausos dos presentes. “Mas avisem a eles: Roriz é candidato, Roriz não vai abandonar ninguém e Roriz vai ganhar em primeiro turno”.
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