Acompanhada de Joaquim Roriz, candidata leva militância às ruas

Emanuelle Coelho

Sempre em companhia do marido, o ex-governador Joaquim Roriz, a candidata ao governo do Distrito Federal, Weslian Roriz (PSC), visitou ontem cinco regiões administrativas e empolgou os eleitores. A agenda teve início às 9h, em Planaltina, quando a candidata se encontrou com evangélicos no Jardim Roriz.

Criado em 1989 por Joaquim Roriz, o Jardim Roriz fez parte do programa de assentamento para famílias de baixa renda que moravam em diversas invasões espalhadas pelo DF. O bairro recebeu apoio e ajuda dos projetos sociais desenvolvidos pela primeira dama, Weslian Roriz, para a instalação dos novos moradores. “Tenho coragem, fé, força e muita determinação para fazer muito mais pela população de todo DF”, assegurou a candidata.

Na oportunidade, Joaquim Roriz pediu aos moradores o apoio para a esposa, que o substitui como candidata ao GDF. “Quero que levem minha palavra: votem na minha esposa para governar o Distrito Federal. Garanto que terão uma excelente surpresa com a gestão de minha mulher”, declarou Roriz. Em seguida, o casal se reuniu com moradores de Sobradinho, no Estádio Agostinho Lima, e depois fez caminhada na Feira Permanente de Sobradinho II. Weslian frisou que, quando primeira dama do DF, ajudou muitas famílias carentes em Sobradinho II, levando enxovais aos bebês e ajuda humanitária aos pais. “Como governadora, vou fazer muito mais por todos vocês, que estão no meu coração. Trabalharei não apenas pelos mais carentes, mas para toda a população do Distrito Federal”, destacou.

Weslian falou também sobre sua experiência política e administrativa. “Estou, sim, preparada para assumir o governo. Meu marido, pela experiência que tem, será meu maior conselheiro na administração do DF. Ele estará sim comigo, e vai me dar apoio com sua experiência adquirida nos quatro mandatos como governador. Ele conhece o Distrito Federal como ninguém e me ajudará a fazer um governo do bem, para todos, sem distinção”, frisou a candidata, completando: “Conto com vocês, da mesma forma que conto com a experiência do meu marido e daquele que será meu braço direito, o vice Jofran Frejat”, afirmou a candidata.

Weslian lembrou que, antes de ser eleito, o presidente Lula não havia ocupado nenhum cargo administrativo. A candidata citou que participa da vida política de Roriz desde que ele foi eleito vereador em Luziânia e começou a conhecer a máquina administrativa nos 14 anos, quando primeira-dama do Distrito Federal, comandando muito projetos sociais. “Quero ir às cidades mais pobres e levar programas que dêem uma vida melhor para a população”, assegurou Weslian. O ex-governador Joaquim Roriz esclareceu os eleitores sobre a urna eletrônica. “Vocês verão a minha foto quando digitarem o número 20, que é o mesmo número dela”, frisou.

À tarde, os compromissos de campanha também foram muitos. Às 15 horas, a coligação Esperança Renovada participou de uma grande carreata na Região Administrativa de São Sebastião, com a participação de milhares de pessoas. Joaquim Roriz reapresentou a esposa aos populares. Na ocasião, Weslian reafirmou suas metas de governo e falou sobre a necessidade de criação de mais creches no DF. “Vamos resolver o problema da saúde”, comprometeu-se a candidata. Weslian Roriz falou ainda da companhia e do apoio do marido. “Não estou sozinha, o Roriz está comigo”, ressaltou. De lá, o casal seguiu para Santa Maria, onde realizaram uma caminhada pela região e um comício na Avenida Alagoas.

De acordo com os advogados da coligação Esperança Renovada, o registro de Weslian Roriz, solicitado no sábado passado, está de acordo com a legislação. Segundo Eri Varela, o TRE-DF definiu que “até o próximo dia 2 de outubro, faltando 24 horas para as eleições, ainda será possível registrar candidatura, restando ao tribunal examinar a validação do registro”, garante o advogado. “A troca de Roriz por dona Weslian, portanto, foi feita dentro da lei. Estamos reagindo ao retardamento de uma solução do STF com relação a Joaquim Roriz. Queremos eleição com o povo, e não mais debater nos tribunais, uma vez que a maior Corte do país, o Supremo Tribunal Federal, não conseguiu chegar a uma definição jurídica que o Brasil tanto ansiava”, completou Varela.

Jornal Tribuna do Brasil