A Estelionatária: Campanha petista no DF fica imóvel diante de grave denúncia de contratação de estelionatária para programa eleitoral de Agnelo.





Depoimento vira briga para Roriz e Agnelo

Isabel Paz

isabel.paz@jornaldebrasilia.com.br

O depoimento de uma suposta estelionatária tem tudo para tornar a disputa de Joaquim Roriz e Agnelo Queiroz numa briga intestina pelo GDF. Ana Cléia de Holanda dos Santos corre o risco de tornar-se o pivô de um golpe na campanha de agnelo.
Ana Cléia aparece no programa de Agnelo fazendo elogios ao candidato, lembrando dos tempos em que ele era médico e atendia pela Secretaria de Saúde do DF. No depoimento, ela diz: "Tive uma apendicite que supurou e foi ali que conheci o doutor Agnelo".

Descoberta

Uma dessas descobertas é a vida pregressa de Ana Cléia, que teria extensa ficha criminal. De acordo com o levantamento feito pela coligação de Roriz, ela teria sete passagens pela Polícia Civil, sendo que em seis teria sido enquadrada no Artigo 171 (estelionato) e uma no Artigo 299 (falsidade ideológica) do Código Penal.

O programa de Roriz reage, tanto que sugere que Ana Cléia não teria "credibilidade" e teria aparecido somente para "comover o eleitor".

O programa do ex-governador vai mais além: considera o depoimento da ex-paciente de Agnelo "um estelionato eleitoral". E prossegue: "Esta é Ana Cléia de Holanda dos Santos, fichada na Polícia por diversos crimes de estelionato, o famoso 171. Esta criminosa apareceu nos programas de Agnelo para comover o eleitor", completa.

O aviso à população sobre Agnelo vem adiante: “Tem muita coisa gravíssima para aparecer. Insustentáveis!”.

O ex-governador justificou que partiu para o ataque porque, a princípio, gostaria de ter feito uma campanha pacífica. Só que "teve" que reagir aos ataques de Agnelo. Roriz afirmou mais uma vez que vai responder a todas as provocações.

Jornal de Brasília

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