Filha remove do site informação de que Roriz desistiu de candidatura
Anúncio tinha sido feito no site da candidata a deputada distrital Liliane Roriz.
Segundo o site, mulher de Roriz iria substituí-lo na disputa pelo governo do DF.
Depois de anunciar a desistência da candidatura de Joaquim Roriz (PSC) e a substituição dele pela mulher, Weslian Roriz, o site da filha do casal, a candidata a deputada distrital Liliane Roriz (PRTB), retirou do ar as informações. A informação chegou a ser postada na página da filha de Roriz no microblog Twitter, mas também foi removida.
Segundo informou às 13h22 Victor Cabral, assessor de Liliane Roriz, a informação foi retirada a pedido da coordenação da campanha de Joaquim Roriz porque, naquele momento, o grupo de apoio ao candidato ainda estava reunido, discutindo o assunto.
De acordo com um dos advogados de Roriz, Eládio Carneiro, o candidato estava reunido com assessores no início da tarde desta sexta para discutir o assunto. O assessor de Roriz, Paulo Fona, não atendeu aos telefonemas do G1.
A lei da inelegibilidade, 64/1990, permite a substituição dos candidatos que tiverem o registro indeferido. "É facultado ao partido político ou coligação que requerer o registro de candidato considerado inelegível dar-lhe substituto, mesmo que a decisão passada em julgado tenha sido proferida após o termo final do prazo de registro, caso em que a respectiva Comissão Executiva do Partido fará a escolha do candidato", diz o artigo 17.
A lei das eleições, 9.504/1997, acrescenta que também é possível a substituição no caso de renúncia à candidatura. O registro da nova candidatura deve ocorrer até dez dias depois da decisão judicial que deu origem à substituição.
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Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o prazo para pedir substituição é a véspera do pleito. O tribunal esclarece ainda que, caso as urnas já tenham sido lacradas, os eleitores votam no candidato anterior, mas os votos são computados para quem o substituiu.
Segundo a assessoria do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, as urnas eletrônicas que serão usadas no dia 3 de outubro já foram lacradas. Dessa forma, mesmo com a eventual substituição de Roriz, a foto, o nome e o número dele aparecerão para o eleitor na hora de votar, mas o voto será computado para a nova candidata.
Quem for eventualmente indicado para ocupar o lugar de Roriz na disputa pelo governo do DF também terá que comprovar que tem ficha limpa, além de preencher os demais requisitos de inelegibilidade, como a filiação partidária há pelo menos um ano e a regularidade do domicílio eleitoral. O pedido de registro de uma nova candidatura também terá de ser analisado pelo TRE-DF.
Portal G1
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