Weslian Roriz, nova candidata ao Governo do Distrito Federal
Agência Estado
Em mais de uma hora de entrevista concedida nesta sexta-feira (24), o ex-candidato do PSC ao governo do Distrito Federal (DF) Joaquim Roriz relatou toda a sua carreira política, que foi de vereador em Goiás a governador por quatro vezes.
No final, a nova candidata falou e ficou emocionada ao dizer que aceitou o posto para não deixar o marido "passar por esta humilhação". "Meu marido vai me ajudar. Ele vai sim", disse. Questionada sobre sua experiência administrativa, Weslian citou o projeto de adestramento de cães para cegos e outros projetos sociais aos quais comanda, através da ONG Integra.
"Até hoje eu nunca senti o sabor da derrota", disse Roriz ao anunciar a sua decisão de deixar a disputa pelo governo do DF nestas eleições. Participaram da coletiva o presidente do DEM-DF, senador Adelmir Santana; a candidata ao Senado pelo PSDB, Maria de Lourdes Abadia; além da nova candidata na chapa, a esposa de Roriz, Weslian.
Roriz afirmou que Weslian, se eleita, vai adotar o plano de governo dele, que tem como principais propostas a construção da Cidade da Saúde, uma cidade subterrânea na Esplanada dos Ministérios e a "ampliação do quadrilátero do DF". Questionado sobre qual será sua participação em eventual governo da esposa, Roriz respondeu: "Aí depende se ela vai me convidar."
Apesar de ter desistido da candidatura, Roriz não quis falar em fim da carreira política. Segundo ele, a possibilidade de disputar um novo mandato nas próximas eleições vai depender do seu estado de saúde.
Regime socialista
O ex-candidato ao governo do DF se disse vítima de uma orquestração que busca transformar o Brasil em um regime socialista. Sem citar nomes, Roriz afirmou que querem fazer do Brasil, a exemplo de Cuba, Venezuela e Bolívia, um regime socialista, e Brasília está no centro deste plano por ser uma região agricultável, com abundância de água, onde não ocorrem tragédias climáticas.
"Aqui está a região que vai matar a fome do mundo", disse Roriz, ao afirmar que a candidatura dele representa "uma resistência democrática a este complô".
Em uma das suas últimas falas na entrevista, a pedido de um repórter, Roriz respondeu qual seria sua última pergunta como candidato ao seu adversário do PT, Agnelo Queiroz. "Escuta candidato, o senhor era comunista e hoje é petista. E comunista não acredita em Deus. Então, a pergunta é: o senhor é contra ou a favor do aborto?"
Abril.com
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